Link building é difícil, mas não é a única forma de amplicar seu tráfego via resultado de busca no Google.
Quando comecei com SEO, link building não era a minha melhor habilidade. Escrever e-mails que tivessem bom alcance era terrível, e eu tinha pouca experiência em criar um conteúdo sensacional. Em vez disso, eu focava no que era mais fácil.
Ao mesmo tempo em que fatores “off-page” como links são tipicamente mais pesados que esforços “on page” nos resultados de busca do Google, os profissionais de SEO de hoje têm um grande número de alavancas para ajudar a ganhar tráfego sem ter que fazer link building.
Para profissionais mais experientes, muitas dessas são práticas já estabelecidas, mas mesmo os sites mais otimizados podem melhorar em ao menos uma dessas áreas.
1 – Artigos com conteúdo explicativo (In-depth articles)
De acordo com o MozCast Feature Graph, 6% dos resultados de busca no Google contêm artigos de conteúdo detalhado/explicativo. Apesar de não parecer um número muito alto, esse tipo de artigo oferece um aumento significativo no tráfego. Curiosamente, já tivemos relatórios de aumento de até 10% do tráfego depois da publicação desse tipo de conteúdo.
Ao adicionar alguns sinais em seu HTML, seu conteúdo altamente qualificado pode estar habilitado a aparecer nas buscas. O markup sugerido pelo Google inclui:
- Schema.org Article markup (NewsArticle também funciona)
- Google+ Authorship
- Melhores práticas de paginação e canonização
- Logo markup
- First click free – para conteúdo pago
Enquanto o Google parece favorecer sites importantes de notícias na inclusão desse tipo de artigo, a maioria dos sites que podem se qualificar não têm implementada a marcação semântica necessária.
2 – Melhorar a satisfação do usuário
Você pode melhorar seu rankeamento ao melhorar a experiência dos visitantes em seu site?
De várias formas, a resposta é “sim”, e a experiência de vários profissionais aponta que o efeito pode ser maior do que imaginamos.
Sabemos que o Google Panda pune sites com “conteúdo ruim”. Também sabemos que provavelmente o Google mede a satisfação dos usuários quando eles clicam nos resultados de busca.
“… o Google podia ver quão satisfeitos os usuários estavam… O melhor sinal da felicidade deles era o “clique longo” – isso acontecia quando alguém acessava um dos sites do resultado de busca, idealmente o primeiro da página, e não retornava para a busca.”- Stephen Levy, em seu excelente livro In the Plex.
A ideia é chamada de “pogosticking” (pula-pula), ou “retorne-ao-SERP”, e se você pode reduzir isso ao fazer com que os seus visitantes estejam satisfeitos (ou ao menos não retornem ao Google para procurar a resposta em outro lugar), muitos profissionais de SEO acreditam que o Google vai recompensar você com posições mais altas no ranking de resultados.
Tim Grice da Branded3 fala de um ditado que eles têm na agência de SEO:
“Se você tem links o suficiente para estar no top 5, você tem links suficientes para ficar na primeira posição”.
Apesar de não termos uma evidência direta do pogosticking nos resultados do Google, temos observado em patentes, entrevistas e análises que é possível acreditar que essa é uma das técnicas de SEO mais subutilizadas hoje.
3 – Rich snippets para dados estruturados
O Google constantemente expande os tipos de rich snippets que são mostrados em seus resultados de busca, incluindo eventos, músicas, vídeos e breadcrumbs.
A primeira vez que eu ouvi sobre dados estruturados foi em uma apresentação de Matthew Brown, na MozCon 2011. Matthew hoje trabalha no Moz, e eu estou bastante feliz de aproveitar a sua expertise. Essa sua apresentação de Schema 101 (veja abaixo) é bastante válida de ser estudada.
Schema and Open Graph 101 – SMX Munich de Matthew Brown
Se você está começando agora, dê uma olhada neste super útil Guia para gerar Rich Snippets, do pessoal da SEOgadget.
Dois dos markups favoritos para aumentar cliques são videos e authorship, que vamos discutir na sequência.
4 – Otimização de vídeo
Pixel por pixel, snippets de vídeo capturam mais mercado de search que outros tipos de rich snippets, mais até que fotos authorship. Estudos mostram que nossos olhos vão direto para eles.
Diferentemente de fotos de autores, os snippets de vídeo são geralmente fáceis de mostrar e não requerem conexão a uma conta Google+.
Os snippets de vídeo geralmente requerem a criação de um video XML sitemap e a adição do markup schema.org video.
Para simplificar as coisas, muitos serviços terceirizados cuidam de detalhes técnicos para você. No Moz, usamos o Wistia, que cria um sitemap e adiciona o markup do schema.org automaticamente.
Super dica: tanto schema.org quanto sitemaps XML permitem que você defina o thumbnail do vídeo que vai aparecer nos resultados de busca. Como o thumbnail influencia muito a busca, escolha sabiamente.
Leitura recomendada: Getting Video Results in Google
5 – Google authorship
Ter a cobiçada foto de autor nos resultados de busca do Google não garante mais cliques, mas ter a foto certa pode ajudar a ter uma boa taxa de cliques nos resultados.
O que faz uma foto de autor ser boa? Bom, não existem muitas regras, e eu já testei pessoalmente e estudei centenas de fotos, e cheguei a alguns fatores que ajudam:
- Use uma foto de alguém de verdade, não a logo da sua empresa, um ícone ou desenho.
- Cores de alto contraste. Como a foto é pequena, você quer que ela se destaque bem do background.
- De acordo com a sua audiência. Por exemplo, jovens, fãs da Disney, provavelmente não vão clicar em um ícone de um cara mais velho, em um terno, que se parece com um conselheiro de finanças.
Recentemente, o Google se tornou mais seletivo com as fotos de autores que escolhe mostrar, mas se você implementar o authorship corretamente vai se encontrar entre os 20% (de acordo com este MozCast) de todos os resultados de busca que incluam fotos de autores.
6 – Melhorar a velocidade do site
Melhorar a velocidade do site não apenas aumenta a satisfação do usuário (veja o meu primeiro deste artigo), mas isso também tem uma influência direta no seu ranking de busca. Na verdade, a velocidade do site é um dos poucos fatores de rankeamento que o Google já confirmou.
Uma das coisas bem interessantes que aprendemos este ano, com a ajuda do pessoal da Zoompf, é que o tempo de carregamento da página provavelmente é menos importante que o Tempo para o Primeiro Byte (Time to First Byte – TTFB), que é a quantidade de tempo que um servidor leva para responder a uma requisição.
Tão importante quanto a velocidade da página para a busca em desktops, o Google considera isso ainda mais importante para dispositivos móveis. Pense na última vez em que você esperou uma página carregar no seu celular, com um sinal de internet ruim.
“Otimizar o tempo de carregamento de uma página em smartphones é realmente importante, dadas as características das redes de dados móveis às quais eles estão conectados” – Google Developers.
Ferramenta sugerida: PageSpeed Insights
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Na segunda e última parte, veremos as seis dicas restantes, que incluem SEO para smartphones, audiência internacional e otimização de snippets.
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Este artigo é uma republicação feita com permissão. Moz não tem qualquer afiliação com este site. O original está em http://moz.com/blog/google-traffic-links
Fonte: imasters.com.br